segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


A paz de poder olhar nos teus olhos outra vez.
E se você tentar olhar pra mim pra ver meu coração, difícil não vai ser, o estado de felicidade e paz em que ele se encontra expira por todos os poros do meu corpo. E não pára. E esse negócio de sentir alguém como se estivesse contigo, que eu sempre achei uma bobagem, agora se torna real pra mim.
E todos os sintomas da falta certa que eu iria sentir, eles foram bem piores. Depois que te deixei ir, e voltei pra casa – vazia do teu riso e do teu olhar – algo em mim ficou claro. Um pouco dessa nossa certeza foi esclarecida. Ela pode se resumir em cantar aquela música olhando pros teus olhos, ficar a noite inteira na rua contigo falando das nossas vãs filosofias, na realidade, cada detalhe do dia a dia. Mas o melhor era acordar e ver que tu tava ali, do meu lado e ficar te olhando dormir.
E quando me dou conta, estou te procurando pelos cômodos da casa, mesmo sabendo que por enquanto, não vou encontrar. Mas levando comigo a certeza, de que vou continuar procurando até achar. E esse dia já ta perto demais. Olho no olho, bico no bico, fica claro e até cega.
E pela primeira vez na minha vida, eu quis e de verdade, um desejo vindo lá do fundo, que isso durasse pra sempre. Pela primeira vez eu soube o que é querer que o tempo congele. E eu nem mesmo sei me imaginar sem ti daqui pra frente.
Objetos à parte, o que me resta de ti aqui, o que me dá forças e me faz voar pra longe, o que me faz perder o senso da realidade, o que me resta aqui é a tua presença. E daqui ela não sai mais.
E eu nem mesmo preciso viver uma história digna de um longa metragem – apesar de eu achar que a nossa é – eu só preciso ficar parada, olhando fixo pra você e descobrir que tu é real; e fins de semana como esse me fazem continuar.

“E saber que tenho você, me faz continuar.”