segunda-feira, 4 de maio de 2009

Come back home


As coisas todas ficam tão fora de lugar depois que tu se vai, meu amor. Que dá vontade de expulsar teu nome da minha garganta, porque ele fica entalado ali o resto do tempo.
Dá vontade de sair gritando por ai por um motivo, algo forte, algum sentido pra que isso tenha mesmo que acontecer. Encontros e despedidas. É uma linha tão tênue que fica com a tua partida, que separa o amor da loucura e a sanidade da saudade. Eu atravesso essa linha tantas vezes por dia, e são notícias tuas que me salvam e a ansiedade e certeza de saber que vou te encontrar de novo.
É nos teus braços que me sinto segura – e só. É nos teus braços que eu sinto um pouco mais do futuro, que o otimismo me inunda e que eu sinto vontade de viver tudo, todos os detalhes da minha vida, contigo. Se tu não fizer parte de cada pedaço meu, eu prefiro não ser nada.
Dois minutos contigo longe são necessários pro meu coração apertar até quase explodir, pros pensamentos dos nossos últimos momentos bons vividos inundarem a minha mente, pra só me deixarem quando novos momentos estiverem acontecendo.
Nossas lembranças me salvam todos os dias, a cada minuto. E nossa certeza continua viva e invicta.

Quero voltar logo pra ti, pro teu coração batendo no meu ouvido, pros nossos abraços esmagadores e pro nosso mundinho fechado. Mas como tu mesmo disse, não é um adeus – é um até logo e isso deve me confortar.