sábado, 9 de maio de 2009

Tão difícil de explicar, mas tão fácil de sentir. Talvez nem metade do mundo entenda o que é estar caindo de um precipício e estar feliz por isso. Estar no meio de uma confusão de sentimentos e se sentir até confortável com isso. Eu sou a bagunça em pessoa, eu sou o falar sem pensar, sou a insegurança em sua forma mais pura, e bastou algo me trazer pra vida para me desestabilizar. O quão forte tem de ser uma pessoa, pra agüentar todas as provações até o final? O quão forte eu tenho de ser? O quão forte nós seremos até o final?
Questões foram feitas para serem perguntadas e eu as pergunto todas. Vou contra tudo o que tu pensaste ser certo e previsível. Eu sempre te surpreendo mais, meus sentimentos intensos nos surpreendem.
Logo depois eu me arrependo, mais adiante eu me conformo. Ignoro-me. Quero continuar caindo desse precipício, sem medir palavras, sem medir meus atos, sem medir quem eu sou. Eu sei que tu és forte o bastante pra agüentar meu turbilhão. Eu sei por que eu sei e só. Confie em mim, um dia eu vou aprender a confiar-me também. Deixe-me cair, junte-me lá embaixo.
Não vou mais tentar ser um sopro de vento com sua direção certa. A tua direção não é certa, eu vou aonde ela me levar. Do jeito que me levar.