segunda-feira, 2 de março de 2009

Loving the love


Hoje estava lendo Kerouac, e ele escreveu algo com que me identifiquei na hora: “estou amando o amor”. É exatamente isso que eu sinto, é exatamente isso que eu descobri há uns três meses atrás. Sabe aquilo de querer enfrentar coisas ruins e boas ao lado de alguém, de querer apenas olhar praqueles olhos – os mais lindos do mundo – e se sentir imensamente, inexoravelmente grata, por eles serem meus? Enquanto te olho dormir, uma paz e uma calma me invadem de uma maneira pura e fiel, e eu sinto como se fosse explodir de amor. E daí eu não queria ter saído. Sabe aquela sensação de que o tempo gasto longe de alguém é o tempo mais inútil, é tempo perdido? Sabe como é conseguir sentir os cabelos, a pele, a respiração? De conhecer quando precisa de um abraço, de um beijo, de uma palavra ou de um olhar?
Vontade de querer passar a vida inteira junto, dividir cada coisa minúscula e comum do dia-a-dia, é o que eu sinto.
Essa segurança é que me deixa forte, é que me faz cantar no chuveiro, comer groselha na chuva, ou andar pelo barro.

É , estou amando o amor.