sexta-feira, 20 de março de 2009

Don't wanna dream anymore


Bem, os sonhos realmentem estão conseguindo me influenciar - ando sonhando com coisas ruins e ao mesmo tempo que o despertar me traz alívio, ela arruína meus dias.
Ando numa maré de boas novas, de sorte e tranquilidade? É o que consigo pensar durante o dia, pois à noite, essa onde tranqüila que parece ser gigantesca, ela afunda e me afunda com ela. Não gosto mais das noite como antes, a solidão se choca comigo de uma forma quase letal, e eu não sinto a necessidade de lutar contra ela, não vejo a luz no fim do túnel, por todos esses dias. Achei que fosse sufocar com a sensação do penúltimo sono - a de perder você, pra sempre e pra alguém que eu não teria como te pegar de volta - a morte.
Parece meio assustador, e o é, foi um gostinho do que seria perder alguém que me salva todos os dias, foi o gostinho do que realmente seria ter minha vida arruinada. Talvez seja um sinal, um aviso - acorde! Dê mais valor. Acorde! Não reclame tanto, você tem tudo o que precisa. Percebi que tenho mesmo, tudo o que preciso se resume em apenas um complexo ser humano, que de alguma forma eu consigo entender bem. Só que esse tudo o que preciso está agora longe, e era agora que eu precisava de sua segurança.
Estou aprendendo a acumular todas as minhas necessidades em vários dias, e entregá-las a ti em apenas alguns, pra que tu possa me curar de vez. E esta fazendo muito bem esse trabalho. E talvez tenhamos que nos acostumar desse jeito - sentindo a solidão, a friezado que é estar sozinho quando queremos estar com alguém, o poder que a saudade exerce em uma pessoa - para que quando isso não for mais preciso, quando cada dia puder ser começado e terminado ao seu lado, sem intervalos, a gente sinta que está sendo recompensado pela dor sentida antes.


Estou confundindo as palavras mais do que nunca, mas eu já disse, são os sonhos, eles confundem o real com o improvável. Será mesmo improvável?


Preciso sentir que tu é mesmo real, logo.