sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


Me pego pensando se tudo realmente está como devia estar. Esses meus pensamentos bobos me levam sempre à lugar nenhum, mas parece que um imã sempre me puxa pra esse lugar - nenhum.
Os dias passam, as pessoas passam, os minutos, a vida, as chuvas e as tempestades. Nunca me senti tão bem quanto nos sonhos, nunca me senti tão bem quanto quando estou a ouvir a chuva forte la fora. O barulho na janela me ensurdece, me amortece para a realidade. Encará-la não têm sido fácil, e nada de ruim está acontecendo.
Falta de paciência sempre foi um dos meus piores problemas. Transparência e deixar tudo em pratos limpos é outro. Depois de conversas que eu mesma não entendo, me arrependo e passa a lixa, depois delas vêem o orgulho de conseguir expressar as injustiças que me são dadas, sem oportunidade de recusa.
Não recusaria nenhuma delas, se pudesse. Mas sempre é bom ter opções.
As gotas de chuva parecem queimar cada pedaço que tocam de minha pele, e eu gosto dessa dor. Ela me traz de volta, faz com que eu deixe pra trás aquele mundo utópico no qual costumo viver, sem perceber.
Espero que meus esforços mudem alguma coisa e isso é para ser mesmo ambíguo.

Bem, wouldn't it be nice?
Parece que quanto mais tento, mais canso de esperar as mudanças. Mas isso não muda nada, meu sentimento puro, em sua forma real, é eterno e inexorável, pise você em mim ou não, cuspa você em mim ou não, ame do jeito que eu amo, ou não.